27 junho, 2009

O pensamento teológico no meu imaginário

A descoberta de uma dúvida quanto a existência de Deus aconteceu quando eu ainda era muito pequeno. Deveria ter 7 ou 8 anos, no máximo. Por aquela época, minha família mantinha uma freqüência constante de idas à Igreja; eu ia junto e rezava.
Num certo dia eu olhava na televisão o programa Globo repórter cujo assunto não lembro claramente. O locutor dizia o nome de dez cientistas – com as suas respectivas fotografias – que não acreditavam em Deus. A partir daí, me botava então a perguntar, em pensamento, se aquele signo de um ser divino, mas com características de uma pessoa normal, pudesse realmente existir, influenciando as nossas vidas. Foi nesse momento em que aqueles costumes todos pareciam perder a serventia para mim.
Meu olhar se voltava, assim, com revés para aquilo e meus pais continuavam a dizer para rezar porque era bom. Na verdade, fui-me afastando progressivamente da moral cristã até que uma concepção de crença estava sendo formada em minha mente. Algo que fugia de uma visão única, de uma sensação de impotência para a realidade. Parti em busca de uma percepção do mundo que discordava em aceitar as coisas como eram dadas.

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