20 agosto, 2009

O ambientalismo no Brasil vive um novo momento

Já faz algum tempo que eu percebo o aumento de capital político da ex-ministra e senadora Marina Silva, que ontem se desligou formalmente do PT. José Eli da Veiga, em artigo intitulado "Escolha entre a peste e a cólera" publicado no jornal Folha de São Paulo (19/04/2009), acertou em cheio. Quem, de fora dos bastidores da política, acreditaria em algo tão inesperado?!
Naquela altura do jogo em que a sucessão presidencial já parecia definida entre Dilma e Serra, Eli da Veiga indicava que "duas lideranças políticas poderiam apresentar uma plataforma realmente progressista aos eleitores: o deputado Fernando Gabeira e a senadora Marina Silva. Mas não conseguiriam alcançar o segundo turno por causa do viés antirrenovador das regras eleitorais sobre o uso dos meios de comunicação de massa. Assim, será muito melhor para a sociedade brasileira que eles garantam trincheiras no Senado ou em governos estaduais, em vez de irem para o sacrifício em candidatura presidencial".
Duas questões políticas se colocam como salutares, uma na ordem política e outra de ordem mais econômica: na "Folha" de hoje destaco a impressionante notícia de que o PV ofereceu a senadora Marina Silva 10 das 21 cadeiras da comissão que fixará a política do partido em nível nacional. Aprovou ainda a intervenção nos diretórios estaduais que não sigam as diretrizes do partido. Ou seja, podemos deduzir que o Partido Verde se encontra em situação de extrema debilidade interna.

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